segunda-feira, 11 de outubro de 2010



Coisa que acaba de deixar a querida leitora um pouco mais velha ao chegar ao fim desta linha.






"É muito engraçado eu falar de tempo no auge de meus 19 anos, mas diante de muita coisa que vivi hoje percebo que o tempo deixou muitas marcas em minha vida me permitindo assim amadurecer e ser quem eu sou hoje.
Depois de alguns acontecimentos descobri que sou romântica, claro até escrevo poesias*,  e que o amor sempre esteve muito presente em minha pequena vida. Mesmo quando eu não fui totalmente correspondida, amei completa e intensamente sem pensar no amanhã.
Mas, diz o ditado, o tempo é o mestre de tudo e esse mestre me ensinou a superar os demais sentimentos que me envolvem e no final das contas, descubro que aquele amor que eu julgava demasiadamente grande nem era tão grande assim, mas sim intenso, tanto que se tornava infinito.
Hoje, nessa nova fase de minha vida, quando releio minhas poesias mais antigas, não consigo lembrar do real sabor de tanto sentimento, no meu presente eu não tenho um grande amor, aliás amor nenhum, só o meu amor próprio, que nem é tão grande assim, mais um sentimento que me faça sonhar acordada? nadica de nada, e pra falar a verdade nem sinto muita falta, só que é aquela velha história 'mulher solteira não procura mais quer achar' no meu caso quero ser achada.

  Voltando ao assunto principal, com o passar do tempo as coisas vão embora e só o que fica é o aprendizado, e é isso que faz elas valerem a pena, a alternativa de poder olhar para trás e ver que muito foi vivido, e mais ainda, que muito foi aprendido. Eu hoje dei uma olhadinha do meu passado e aprendi que tenho que mudar em muitas coisas, mais uma deve continuar intacta: a minha forma intensa de amar."



*www.blogdalelekapoesias.blogspot.com